29/11/2007

O meu mais que tudo...o meu sobrinho/a!


Taizé

The Taizé Community



No âmbito do post anterior acerca da religião, deixo o link da comunidade de Taizé.

Localizada no sul de França, foi fundada em 1940 pelo irmão Roger (padre). Os irmãos comprometem-se para toda a vida na partilha dos bens materiais e espirituais, no celibato e numa grande simplicidade de vida.

Os irmãos vivem somente do seu trabalho. Não aceitam qualquer donativo nem qualquer presente para eles mesmos. Alguns dos irmãos vivem em pequenas fraternidades no meio dos mais pobres.

Desde o fim dos anos 1950, milhares de jovens começaram a vir a Taizé para participarem nos encontros de oração e de reflexão que têm lugar semana após semana.



O Acolhimento sempre representou uma parte essencial da vida em Taizé. Semana após semana, ao longo de todo o ano, jovens de todos os países da Europa e também de outros continentes vêm participar em encontros centrados na «vida interior e solidariedade humana».
De um domingo até ao domingo seguinte, cada um é convidado a entrar no ritmo de uma vida comunitária durante uma semana: reunir-se com os irmãos três vezes por dia para a oração, juntar-se a pessoas de outros países para os encontros (Fontes de Fé), as refeições, as discussões em pequenos grupos, e diversos trabalhos comunitários (jardinagem, limpeza, cozinha e até o coro, todos os tipos de trabalhos para o funcionamento de uma comunidade).



As orações são cantadas, com pequenas leituras em várias línguas e com lugar a momentos de reflexão"Silêncio". Na Igreja de Taizé não há muito lugar para muitos bancos, assim estamos sentados/deitados/ajoelhados no chão, descalços ou calçados, de olhos abertos ou fechados a partilhar a tua voz e silêncio com a comunidade.




Taizé é uma experiência única!

Religião na palma da mão

Hoje apetece-me divagar sobre religião.
Talvez seja este um dos assuntos mais polémicos, pois cada indivíduo, pensa de modo diferente acerca daquilo a que chamamos FÈ.
Considero-me católica, simplesmente porque foi esta a religião “imposta” pelos meus pais e pela sociedade.
Não é de todo o culto mais coerente nem sequer o mais humilde, no entanto e como desde cedo fui guiada pelo mundo do cristianismo, sinto-me mais confortável ao pensar que existe algo superior.
Posso chamar-lhe Deus, Buda, Jeová, Shiva… O que for… o importante para mim é acreditar em algo que me faz sentir um pouco mais segura.
Cada vez acredito menos nas pessoas. São dissimuladas, vigaristas, interesseiras…Como tal também não acredito em Padres.
Acho estranhíssimo como nos deixamos julgar por pessoas com tantos ou mais erros que nos. Como podem estas pessoas estar acima do resto da comunidade católica?
Porquê existe um Papa? Ou para quê?
Como pode alguém, escolhido por um grupo restrito de homens, ter poderes para perdoar e abençoar a humanidade?
Porquê não funciona a Igreja (edifício) como um templo onde qualquer um pode ir para reflectir… sentar-se no chão… limpar a alma…Sem sermões e acusações. Um espaço de todos, sem imagens nem cruzes.
A Igreja (instituição) poderia funcionar como refúgio, escola de vida e aí os padres de agora poderiam ser apenas conselheiros…que estavam lá, com quem sabíamos que podíamos contar… Um bom ouvinte.
Sempre me senti inclinada para a religião Hindu. Gostava de saber mais.
Talvez um dia destes, tenha uma opinião formada sobre o Hinduísmo. Nessa altura talvez disserte sobre isso.
Agora tenho uma certeza; não vou “impingir” nenhuma religião a minha filha. A decisão vai ser dela...

ZEN POWER


Nota – É provável que este texto não faça sentido. São pensamentos passados para o papel. Se não é fácil por vezes compreender-me, quanto mais voces.


Nota 2 – esta é a primeira posta que faço sem imagem, mas o meu PC está armado em rebelde e não consigo fazer o upload de imagens.

27/11/2007

Jantaradas...

Amigos,

Aqui fica uma sugestão do restaurante para uma próxima jantarada, começem já a escolher os pratos da ementa muito pouco convencional!


25/11/2007

Demónios interiores

Sentei à minha mesa
os meus demónios interiores
falei-lhes com franqueza
dos meus piores temores

tratei-os com carinho
pus jarra de flores
abri o melhor vinho
trouxe amêndoas e licores

chamei-os pelo nome
quebrei a etiqueta
matei-lhes a sede e a fome
dei-lhes cabo da dieta

conheci bem cada um
pus de lado toda a farsa
abri a minha alma
como se fosse um comparsa

E no fim, já bem bebidos
demos abraços fraternos
saíram de mansinho
aos primeiros alvores
de copos bem erguidos
brindámos aos infernos
fizeram-se ao caminho
sem mágoas nem rancores

Adeus, foi um prazer!
disseram a cantar
mantém a mesa posta
porque havemos de voltar


Letra / Música
Carlos Tê / Jorge Palma