25/02/2011

Gosto muito, mas mesmo muito desta música...



O filme não é uma obra prima, mas a música...é excelente.

Aliás a banda sonora da trilogia é bastante boa.

24/02/2011

Não sei se já disse, mas adoro este anúncio...é genial

A sério, está muito bom.

É que já não ouvia esta palavra à anos...

PECHICHÉ

Achei tão engraçado quando a ouvi ontem...

E para quem não sabe o que é
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Wait for it...
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O que eu sempre achei piada a esta palavra. Ouvi-a tantas vezes.
- Mãeeeee onde está o verniz (quem diz verniz, diz outra porcaria qualquer)?
- Vê no pechiché.

23/02/2011

E porque só se fala nisso...

Nos jornais, nos noticiários, por essa blogesfera fora...também eu me vou arrogar a dissertar um bocadinho...
E se ainda não adivinharam...mete a "famosa" música dos Deolinda (q ainda não ouvi) e a palavra rasca, já estão a ver onde isto vai, não já??

Ando assim a modos que a ficar um bocadito farta desta conversa da geração "à rasca", e de todos os comentários que ouço e leio.

Ah e tal que não temos dinheiro, ah e tal que não condições para sairmos de casa dos pais, ai que não posso fazer nada...ai, ai, ai...

Ora bem, quero apenas lembrar que na altura dos nossos pais as coisas também não foram fáceis.
Geração à rasca?

Eles também não viveram num mar de rosas. 25 dias de férias. Subsídios. Licenças. Direitos. Ordenados elevados. Não, eles (ou muitos deles) também não tiveram nada disso, durante muito tempo.

O meu pai chegou a aceitar um trabalho na construção civil, a carregar sacos de cimento, para conseguir pagar os estudos, - e as despesas da casa, na altura já com um filho nascido - à noite (sim, depois de um dia de trabalho duro), para conseguir uma vaga no Banco onde trabalhou até à sua reforma.

Recebeu mal, trabalhou muitas horas, e pagava a casa com muitas dificuldades. Mas safou-se, educou-me a mim e ao meu irmão e conseguiu assegurar uma reforma mais confortável para si. Pagou os nossos estudos até ao ensino superior, para termos uma vida melhor.

Naturalmente, e porque não sou acéfala, não digo com isto que devemos todos cruzar os braços e resignarmo-nos. Não, não é isso. Devemos protestar? Devemos sim senhora. Exigir melhores condições.

É injusto, cruel, aproveitador, abusivo...and so on, aquilo que se passa na nossa sociedade. As entidades patronais usam e abusam dos funcionários (muitos deles excelentes funcionários). E por isso devemos lutar. Até porque depois dos meus (dos nossos) pais já houve o 25 de Abril, chegaram os direitos, há um código de Trabalho há Tribunais...

Os tempos mudaram, e as condições deveriam ter mudado para melhor, é verdade. Mas digo apenas que não somos "a" geração à rasca. Não somos "pioneiros". Não nos elimina as dificuldades e a dor, mas não somos caramba.

Ai porque temos de viver em casa dos pais até não sei que idade. E antes??
Antes os nossos pais viviam com os pais deles (nossos avós), partilhavam uma casa com pais e sogros (geralmente na deles, na dos nosso avós).
Nem todos é certo, mas os que não o faziam também se viam à rasca para pagar a renda/prestação ao banco (e na altura os juros eram upa, upa), chegando até a alugar quartos a estranhos para ajudar a pagar a dita casa.

Viajavam? Não. Férias? Sim, na santa terrinha, para quem a tinha (na casa dos avós).
Iam ao cinema, ao teatro a concertos? Não. Não havia dinheiro para isso, tinham filhos (nós) para educar.
Compravam bens de luxos - telemóveis de € 300? ténis caros? malas caras? Não.
Jantavam fora? Não. Saiam à noite? Não, ou muito pouco pelo menos (e tendencialmente para fazer programinhas baratos).
Abdicaram de tudo isto para nos educarem e terem uma casa? Sim, abdicaram.

Volto a dizer, andamos diariamente à rasca, andamos pois. É um facto, uma realidade. Contamos os tostões todo o santo mês. Ando à rasca todos os meses, tal como boa parte das pessoas que conheço, mas não é uma situação inédita, não somos vitimas de uma atrocidade nunca antes assistida.
Não nos vamos armar em mártires e coitadinhos. Ai que somos "a" geração à rasca. Uma nova "estirpe".
À rasca já andaram os nossos pais, avós e bisavós.

Podemos não ter evoluído como desejado e esperado, e como muitos Países conseguiram fazer. Mas não somos "a" geração à rasca, somos quanto muito mais uma...

Se isso faz diferença, não sei...isto é só a minha opinião.

20/02/2011

A ouvir o novo álbum de Radiohead...

Só me ocorre dizer,

Muuuuuito bom.

E amanhã lá temos grande derby...

Força Benfica!!!

E ontem ao almoço matei as saudades disto...



Cosa nostra, as saudades que eu já tinha desta pizza.

Gosto muito desta música...



E o vinil já cá canta em casa.